Friday 28 February 2014

Critical: Hit vs Fumble

Enquanto não começava a última sessão, estávamos a debater o ridículo de aplicar “criticial fumbles” a personagens de nível alto. Faz sentido um guerreiro de nível 10+ tropeçar no meio de um combate, ou deixar cair a espada? Para mais, funcionando os “melee characters” com base numa progressão do número de ataques por ronda, torna-se estatisticamente óbvio que praticamente ronda sim, ronda não, vai-lhes calhar a fava.
Curiosamente, a sessão até parou num momento propenso a um episódio deste cariz. Ficámos no início de um combate, no meio de um banquete onde estão todos os figurões do reino e onde o paladino acaba de ser consagrado “herói do povo”. O que poderia ser mais ridículo do que depois de tudo isto, ele rolar 2 ou 3 “fumbles” e passar metade do tempo a dar cambalhotas nos bancos ou a ver a espada voar pela janela?
Por outro lado, o sistema de “critical hits” serve de contrapeso. Da mesma forma, estatisticamente o paladino vai ter maiores chances de rolar vários 20s, e duplicar o dano. Portanto, como o bónus é elevado, a penalidade também tem de o ser (caso contrário desequilibrava ainda mais o jogo, e classes como bardo ou druida tornavam-se quase obsoletas).

Em suma: faz sentido existirem estas regras? Não torna a situação um pouco Monty Pythiana um guerreiro fazer 400 de dano, e de seguida escorregar sozinho, perder a espada, ou acertar num aliado? Deveriam os 20s ser guardados apenas para a árvore dos “critical feats”, e os 1s esquecidos a partir de nível 4 ou 5?


Tuesday 18 February 2014

Crónica da Sessão II.9 – O Regresso d’O Pavão



O pergaminho que Barion resgatou das mãos de Kyros Vidar contém informações preocupantes, que podem indicar que se encontra em curso um plano contra os Filhos de Tyrian Murex, onde o Icariano se inclui.
Em Porto Mantícora, Bellerophon regressa ao Castelo d’Os Pavões para reclamar a armadura mítica de Heraklion, revelando ao Comandante Heitor Creonte o pégaso que o acompanha. A notícia chega rapidamente aos ouvidos do Rei Agatarkion IV, que organiza de imediato um banquete em homenagem ao feito.
Mas eis que no banquete surge quem para tal não foi convidado. Um grupo de criaturas de Sybaris, lideradas por um ser de pele vermelha, cornos negros, e envolto numa toga púrpura semelhante à de Barion… Serão estes os meshiferus a que o pergaminho se refere?

Crónica da Sessão: link

Monday 17 February 2014

Sessão II.9: O Barão Baraclablabla-BLEARGH!


Lamento imenso, mas não há condições para dar continuidade a esta campanha! O nível de avacalhanço já é tal, que o DM até fica disléxico durante as sessões! Isto não pode continuar! Onde é que já se viu, sessão após sessão, toda a gente a rir à gargalhada à volta de uma mesa de D&D? Isto é uma coisa séria, e as pessoas devem estar com ar sisudo, introspectivo, e concentrado!
Esta sessão não saiu nada como eu estava à espera, e ainda bem, porque isso geralmente é sinal de que as coisas correram bem. Acho que me deixei levar em demasia na onda da “Cavalgada das Valquírias”, e quando entrou em cena o rei esquizofrénico… epá, já ninguém tira o pé do acelerador. Fiquei com a sensação de que toda a gente se divertiu, e portanto nothing else matters. E, acreditem, passar de dizer “Bellerophon” para “Barão Heraklion” é mais complicado do que parece. Portanto vão-se habituando ao Barão Belabaraclepfffft! BLEEAAARGH!
O combate estava pensado para outros moldes, mas quando a dada altura vejo um gajo a lavar a roupa na fonte, outro fechado na Villa Purpuris, outro a passear de pégaso por cima dos telhados, e mais um a correr pela cidade em ceroulas azul-turquesa… Féééék! Valha-nos a divina intervenção do Rei Louco, que juntou toda a gente num banquete ao estilo baccanale.
Acho que nem um episódio de Monty Python conseguiria reunir maior insanidade em estado puro. Ao menos o Meshif agradece, dando pulinhos nas suas ceroulas azul-turquesa!